boanergesnogueira

Na dança silenciosa da memória,
o meu eu se desenha em traços de saudade.
Cada riso, cada lágrima, cada aurora,
é a trama que formam minha identidade.
No eco do meu eu, retumbam marcas amores,
que nas encruzilhadas da vida se desencontraram.
Enfim, de cada escolha, um pedaço de mim se fez.
O meu eu, é um poema inacabado,
em versos entrelaçados de sonhos e medos.
No espelho da alma, meu retrato é colorido;
em nuances de esperança e segredos.
Às vezes sou tempestade, noutras sou calmaria!
Envolto de radiante luz, ou na bruma da escuridão.
Mas no âmago do meu eu, persiste sonora!
Melodia em constante composição.
Assim, sigo a jornada do meu eu, explorando!
Mentalmente os recantos do meu coração.
A cada passo, a cada escolha, vou escrevendo!
O meu eu em constante evolução.